Mais da metade das indústrias do mercado cativo tem interesse de migrar para o mercado livre de energia
No próximo ano, o Mercado Livre de Energia promete ser movimentado. O motivo é simples: mais de 50% das indústrias que estão no mercado cativo – aquele tradicional em que a energia é comprada junto às concessionárias – têm interesse em migrar para o mercado livre a partir de 2024, de acordo com uma pesquisa inédita da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Nos dias atuais, quase 11 mil empresas de polo industrial operam nesse modelo em que o consumidor faz a negociação livre e direta com as empresas geradoras ou comercializadoras de energia.
Segundo a Sondagem Especial Indústria e Energia, quase 60% das grandes empresas obtêm fornecimento do mercado livre, sendo que mais da metade (52%) exclusivamente desse mercado. Entre as indústrias de médio porte, 57% estão no cativo e apenas 25% no mercado livre.
Porém, entre as pequenas empresas, 70% obtêm energia do mercado cativo e somente 6% estão totalmente no mercado livre.
Migração para o mercado livre de energia
Baseado em estimativas da CNI, as indústrias que migrarem para o mercado livre de energia poderão ter economia, em média, de 15% a 30% na conta de luz. A Portaria nº 50/2022 do Ministério de Minas e Energia (MME) estabelece que as empresas de enquadramento tarifário de alta tensão possam migrar para o mercado livre a partir de 1º de janeiro de 2024.
Desta maneira, entre as grandes empresas, 59% afirmaram que há possibilidade de migrar para o mercado livre. Já entre as companhias de médio porte a porcentagem foi um pouco maior (61%) e, entre as pequenas empresas, menos da metade indicou a possibilidade de migrar, chegando apenas a 48%.
Levando esta informação em consideração, empresas como a Bolt Energy já estão se preparando para esta movimentação do mercado no próximo ano, como explica a Head de comercialização varejista da Bolt Energy, Débora Cruz.
“Temos grandes expectativas para 2024 tendo em vista a abertura de mercado para todos os consumidores de alta tensão. Acreditamos que esse é um marco que deve ser comemorado. A Bolt acredita que a automatização e digitalização dos processos ajudará a facilitar a complexidade do setor e estamos preparando nossos sistemas para isso.
Outro grande diferencial será o atendimento ao cliente e pós-venda, onde os consumidores terão mais fornecedores para monitorar e gerir”, explica.
Como funciona?
Para fazerem essa transição, as companhias precisam realizar a rescisão do Contrato de Compra de Energia Regulado (CCER) que o consumidor possui com a sua distribuidora local. A comunicação da rescisão tem que respeitar os 180 dias de antecedência do fim da vigência do CCER.
“Após isso, será realizada uma adequação física na cabine de energia e a troca do medidor, chamado de adequação do SMF (Sistema de Medição e Faturamento) e formalização de alguns documentos solicitados pela distribuidora.
Em paralelo é realizado um cadastro do consumidor e modelagem da carga na CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica). Ao fim, é realizado a validação e aprovação pela distribuidora e CCEE do processo e é só aguardar o início das operações no Mercado Livre”, comenta a executiva.
No entanto, o processo de migração das grandes empresas não é mesmo para as de pequeno porte, por exemplo. Para o Mercado Atacadista, que está relacionado a grandes consumidores, o processo muda e se torna pouco mais completo.
O consumidor se tornará um agente de mercado na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e terá algumas obrigações perante o mercado livre como:
- Abertura de conta corrente no Bradesco Trianon;
- Contribuição associativa;
- Aporte de garantia;
- Liquidação financeira;
- Encargo de Energia de Reserva (Quando cobrado);
- Risco de inadimplência de mercado;
Para o consumidor varejista, todas essas obrigações se tornam do comercializador, que é responsável pelo consumidor no Mercado Livre e, consequentemente, na CCEE.
“Ao fazer a portabilidade para o mercado livre com a Bolt Energy, o cliente não precisa se preocupar com nenhuma questão burocrática, pois a companhia realiza todo o processo de migração e intermedia a comunicação com a distribuidora e com a CCEE”, afirma a Head.
Entenda as responsabilidades da Bolt Energy:
Vantagens de migrar com a Bolt Energy
A Bolt permite que o consumidor tenha risco zero no mercado através do produto de desconto garantido, com fatura única e uma migração simplificada, além do cliente não precisar se preocupar com o volume de energia consumido.
“Além disso, há também a questão sustentável, já que a energia vem de fontes renováveis, e a questão da segurança e confiabilidade do fornecimento desta energia. Ou seja, além do cliente garantir redução de até 30% no custo de energia da sua empresa para poder reinvestir no seu negócio, ele também ajuda o meio ambiente e tem a garantia de um serviço completo” comenta.
Agora que você entende como funciona o mercado livre de energia, é possível aproveitar seus benefícios e garantir todos os benefícios da Bolt Energy.
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