O Mercado Livre de Energia vive um momento de aceleração sem precedentes no Brasil. De acordo com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), em junho de 2025 o ambiente já reunia mais de 77 mil unidades consumidoras, crescimento de 57,7% em relação ao ano anterior e de 123,8% em comparação com os últimos dois anos.
No mercado livre, empresas têm a possibilidade de negociar diretamente com comercializadoras e geradoras, definindo em contrato tanto o modelo de fornecimento quanto a fonte de energia que desejam consumir. Essa liberdade permite optar por matrizes renováveis, como solar e eólica, reforçando compromissos com práticas de sustentabilidade e ESG.
Além de reduzir custos e eliminar a imprevisibilidade das bandeiras tarifárias que encarecem a conta no mercado cativo, o modelo garante mais controle estratégico sobre o consumo e fortalece a imagem das companhias junto a clientes e investidores.
Esse movimento é especialmente forte entre pequenas e médias empresas de setores como varejo, alimentação, automotivo, construção civil e saúde. Um exemplo de destaque é a rede de cafeterias We Coffee, que, após migrar para o mercado livre, com intermédio do Grupo Bolt , obteve uma economiade cerca de 27% em seus custos de energia. A redução permitiu direcionar recursos para expansão e inovação, ao mesmo tempo em que fortaleceu a imagem da marca como sustentável e alinhada às expectativas do consumidor moderno.
De acordo com Saulo Teixeira Gonçalves, CFO da We Coffee, a parceria tem sido fundamental para equilibrar custo e sustentabilidade.
“Nossa operação depende fortemente de energia elétrica, por isso buscamos uma solução que garantisse previsibilidade de gastos e, ao mesmo tempo, estivesse alinhada aos nossos valores de sustentabilidade. Com a Bolt Energy, conquistamos uma redução média de 27% e esse percentual de economia tende a ser ainda maior em períodos críticos de tarifa. Essa parceria é, sem dúvida, um passo estratégico para o crescimento responsável da We Coffee.”
Para Gustavo Ayala, CEO do Grupo Bolt, a migração cada vez mais recorrente das empresas é um fenômeno que deve seguir em alta, sobretudo considerando os altos custos do setor cativo.
“O mercado livre de energia se consolidou como um caminho estratégico para empresas que querem ser mais competitivas e sustentáveis. Ao mesmo tempo em que reduzem custos, os negócios ganham previsibilidade e podem assegurar que sua energia venha de fontes renováveis. Casos como o da We Coffee mostram como empresas do varejo e alimentação têm visto valor nessa transição, e acreditamos que esse movimento só vai se intensificar nos próximos anos.”
Com atuação nacional, o Grupo Bolt é um dos protagonistas dessa transformação. A companhia atua apoiando empresas em todas as etapas da migração, oferecendo tecnologia, inteligência de mercado e soluções personalizadas que garantem desde economia imediata até segurança regulatória e alinhamento estratégico com metas ambientais.
O crescimento desse setor reflete a busca das empresas brasileiras por maior eficiência e autonomia na gestão de energia. Se antes a migração era vista como uma decisão restrita a grandes indústrias, hoje se consolida como uma alternativa acessível, democrática e cada vez mais fundamental para negócios de diferentes portes e segmentos.
Fora do Eixo – 06 de outubro