Alta do preço da energia elétrica também foi afetada por reajustes aplicados em Curitiba, Porto Alegre e São Paulo
O mês de agosto foi marcado pelo aumento de 4,59% no preço da energia elétrica, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) – considerado a prévia da inflação oficial no país – divulgada hoje, 25/08 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O item respondeu por 0,18 p.p. da alta de 0,28% do IPCA-15 no mês, sendo que a expectativa para o mesmo período era de +0,16%, segundo a Bloomberg (empresa de tecnologia e dados para o mercado financeiro).
A influência da elevação dos preços da energia elétrica deve-se, em parte, à interrupção do Bônus de Itaipu, que era anteriormente incluído nas faturas emitidas no mês anterior.
Esse “bônus de Itaipu” tinha sido anunciado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em junho, no valor de R$ 405,4 milhões, e foi aplicado nas faturas de julho, contribuindo para uma redução de preços naquele período.
Áreas impactadas pelo índice
Contudo, o encarecimento da energia elétrica também foi impactado por ajustes tarifários em três áreas abrangidas pelo índice – Curitiba, Porto Alegre e São Paulo. Em Curitiba, por exemplo, houve aumento de 9,68%, impulsionado por reajuste de 10,66%, em vigor desde 24/06.
Da mesma forma, em Porto Alegre, os preços avançaram 5,44% devido a reajuste de 2,92% a partir de 19 de junho, em uma das concessionárias avaliadas. Já em São Paulo, o preço teve aumento de 4,21%, após uma redução de 1,13% que havia sido implementada a partir de 4 de julho por uma das concessionárias pesquisadas.
Por isso, a dinâmica da energia elétrica, aliada às alterações tarifárias e ao término do Bônus de Itaipu, desempenhou papel crucial na contenção do aumento da inflação, contribuindo para a composição do IPCA-15 no mês de agosto.
Preço da energia elétrica para clientes Bow-e
Apesar deste acréscimo, os clientes da Bow-e desfrutam de descontos em relação às tarifas dessas distribuidoras de energia, o que tem ajudado a reduzir o impacto do aumento dos preços e, consequentemente, a conter a inflação para esses consumidores.
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